Mano, o mais difícil vc já fez. Começar!!! Eu fico dando voltas e voltas em possíveis projetos e o tal do retorno me faz desistir de tudo. É realmente um saco pensar demais nos porquês da vida. Fazer nada é muito mais fácil. Será que a frustração do não fazer é a mesma do não retorno?
porra, ótima pergunta. Talvez a frustração de não fazer seja balanceada com a tranquilidade de não ter a responsabilidade. O não retorno vem junto com um peso ansioso nos ombros de "cadê? cadê? cadê?"
Tá aí uma chave! Ansiedade. Eu sou quase zero % ansioso. As pessoas ansiosas a minha volta tão sempre querendo fazer, executar algo. Esse cadê, cadê, cadê.... E o vamo, vamo, vamo... Eu normalmente já paro no "vai dar trabalho demais", sempre pensando que não vai fazer diferença alguma se eu fizer ou não. Boa reflexão, como sempre,. Mr Angelo. Dessa vez teve um retorninho, vai?! Abs
Eu vivo pensando em desistir disso, daquilo, da news, da escrita, do trabalho A, de tudo e de nada. Mas acabo continuando porque sei lá, acho que encontrei inércia no movimento.
Esse papo de retorno é real, eu tô também do grupo que quer ser lido, etc, não consigo fazer as coisas só por fazer, ou pior ainda, só pra mim. Coisa de hospitalidade mineira? De people pleaser? De gay com síndrome do bom menino?
Estive numa mesa na Flights of Foundry um pouco sobre isso, sobre criar pra si ou para uma audiência. E no fim acaba sendo uma mistura, né? E no fim fica o retorno que queremos... que é algo que cada um precisa definir e medir com a sua régua. Mas num projeto pessoal, algo meio "lado B" ou do meu "segundo emprego onde trabalho muito mais por amor que por dinheiro e nem me iludo que um dia poderá pagar minhas contas"... será que cabe tantas métricas?
Pra news hoje eu tento ver de forma mais simples: quero manter meus inscritos, ser lido, provocar conversas, materializar meus pensamentos em palavras (usando a escrita como terapia, mas não espalha). Mas também quero uma sinergia maior entre a news e minha ficção, quero vender livros, né? Então vivo pensando em estratégia, mas no fim das contas a maior parte delas (ou as que provavelmente funcionam) envolve um tempo e energia dos quais não disponho hoje. Em tempos de poucas colheres, a manutenção da vida, o trabalho que paga as contas e evitar grandes surtos me consome.
Enfim, nem sei porque escrevi isso tudo, é um misto de "tamo junto" com "tá todo mundo perdido" e "bora fazer o que a gente dá conta e não surtar".
Abraço!
(vou ler aqui sobre o papo de Jardim que quando vi pela primeira vez passou batido e pode ser o que preciso agora, a ideia de organicidade — por mais artificial que seja — me agrada)
a Régua, com R maiúsculo, é a maior discussão que eu tenho na terapia desde anos já, e como eu me meço com uma Régua irreal. No meu caso, eu uso o podcast como terapia heheheh.
Essa é a coisa: só de pensar em planejar e estrategizar, já fico cansado. Mas as vezes é isso que eu preciso, colocar essa energia de verdade e, bem, ficar MAIS cansado.
Deus me livre web 3.0, amigo. Blog é um tiro no pé pra tudo que alimenta essa ansiedade: visibilidade, retorno, interação... mas é aquela coisa de "own your content" — ainda mais com essa plataforma enshittificada cada vez mais.
Eu continuo com meu podcast exatamente pq eu tenho certeza que tem 5 pessoas FIÉIS, que escutam TODOS e comentam comigo. Queria ter 20 mil ouvintes? Sim, mas não abriria mão desses 5 fiéis pra isso.
Mano, o mais difícil vc já fez. Começar!!! Eu fico dando voltas e voltas em possíveis projetos e o tal do retorno me faz desistir de tudo. É realmente um saco pensar demais nos porquês da vida. Fazer nada é muito mais fácil. Será que a frustração do não fazer é a mesma do não retorno?
porra, ótima pergunta. Talvez a frustração de não fazer seja balanceada com a tranquilidade de não ter a responsabilidade. O não retorno vem junto com um peso ansioso nos ombros de "cadê? cadê? cadê?"
Tá aí uma chave! Ansiedade. Eu sou quase zero % ansioso. As pessoas ansiosas a minha volta tão sempre querendo fazer, executar algo. Esse cadê, cadê, cadê.... E o vamo, vamo, vamo... Eu normalmente já paro no "vai dar trabalho demais", sempre pensando que não vai fazer diferença alguma se eu fizer ou não. Boa reflexão, como sempre,. Mr Angelo. Dessa vez teve um retorninho, vai?! Abs
Eu vivo pensando em desistir disso, daquilo, da news, da escrita, do trabalho A, de tudo e de nada. Mas acabo continuando porque sei lá, acho que encontrei inércia no movimento.
Esse papo de retorno é real, eu tô também do grupo que quer ser lido, etc, não consigo fazer as coisas só por fazer, ou pior ainda, só pra mim. Coisa de hospitalidade mineira? De people pleaser? De gay com síndrome do bom menino?
Estive numa mesa na Flights of Foundry um pouco sobre isso, sobre criar pra si ou para uma audiência. E no fim acaba sendo uma mistura, né? E no fim fica o retorno que queremos... que é algo que cada um precisa definir e medir com a sua régua. Mas num projeto pessoal, algo meio "lado B" ou do meu "segundo emprego onde trabalho muito mais por amor que por dinheiro e nem me iludo que um dia poderá pagar minhas contas"... será que cabe tantas métricas?
Pra news hoje eu tento ver de forma mais simples: quero manter meus inscritos, ser lido, provocar conversas, materializar meus pensamentos em palavras (usando a escrita como terapia, mas não espalha). Mas também quero uma sinergia maior entre a news e minha ficção, quero vender livros, né? Então vivo pensando em estratégia, mas no fim das contas a maior parte delas (ou as que provavelmente funcionam) envolve um tempo e energia dos quais não disponho hoje. Em tempos de poucas colheres, a manutenção da vida, o trabalho que paga as contas e evitar grandes surtos me consome.
Enfim, nem sei porque escrevi isso tudo, é um misto de "tamo junto" com "tá todo mundo perdido" e "bora fazer o que a gente dá conta e não surtar".
Abraço!
(vou ler aqui sobre o papo de Jardim que quando vi pela primeira vez passou batido e pode ser o que preciso agora, a ideia de organicidade — por mais artificial que seja — me agrada)
a Régua, com R maiúsculo, é a maior discussão que eu tenho na terapia desde anos já, e como eu me meço com uma Régua irreal. No meu caso, eu uso o podcast como terapia heheheh.
Essa é a coisa: só de pensar em planejar e estrategizar, já fico cansado. Mas as vezes é isso que eu preciso, colocar essa energia de verdade e, bem, ficar MAIS cansado.
Deus me livre web 3.0, amigo. Blog é um tiro no pé pra tudo que alimenta essa ansiedade: visibilidade, retorno, interação... mas é aquela coisa de "own your content" — ainda mais com essa plataforma enshittificada cada vez mais.
Eu continuo com meu podcast exatamente pq eu tenho certeza que tem 5 pessoas FIÉIS, que escutam TODOS e comentam comigo. Queria ter 20 mil ouvintes? Sim, mas não abriria mão desses 5 fiéis pra isso.
Eu sei lá o que falta — e isso pode ser bem bom.