Se eu pedir para você ler, você lê?
Essa Rapidinha ⚡️ tem vídeos meus fazendo careta, um filme que é uma peça, um novo formato de notas, e um montão de perguntas
Nesta edição da Rapidinha, o apanhadão de coisas não-periódicas d’À Revelia:
Escrever é estressante
Drum n Bass
Fleabag, só que original
Legends & Latte
Notas Rapidíssimas
All work and no play
Não quero tuitar. Quero escrever para quem quer me ler — e o Twitter não tem sido a melhor das redes há um tempão.
Não quero escrever duas centenas de caracteres — quero mais, e tenho a plataforma perfeita pra isso: essa aqui.
Não quero ferir meu calendário — todo mundo disse que eu preciso ter uma periodicidade aqui, uma coisa meio “a cada quinze dias” ou semelhante. E eu fiz isso, tenho uma tabelinha com datas até agora tive 93% de precisão.
E aí acontece que eu tenho vontade de compartilhar coisas e escrever sobre elas, mas não tenho o bastante (acho) pra uma edição e também não sei se vale escrever sobre algo e esperar alguns fucking meses pra publicar.
Me prendo, então, em uma série de amarras autoimpostas para meu próprio conteúdo.
Já não basta a ansiedade que me faz imaginar um bilhão de cenários negativos em todas as escolhas que faço, ainda fico pensando se é realmente um bom momento para falar que aos 33 anos estou gostando de Drum and Bass.
Ou compartilhar com quem me segue aqui que fui ver Fleabag (a gravação da peça original — e eu nem sabia que era uma peça) no cinema e foi do absoluto caralho.
Aí eu penso: eu tenho a seção Rapidinha pra isso! É como se fosse um apanhadão de notas e de coisas que venho acompanhando, perfeito, não?
Bem… começo a pensar, então, no timing. Publiquei uma edição essa semana, será que posso publicar uma rapidinha agora? Será que as pessoas vão abrir? Será que vão ler? Oh meu deus!
A solução, creio eu, é mandar tudo a merda e apenas escrever. Infelizmente não sou neurotípico o bastante pra só fazê-lo, então divido com vocês um pouco do que se passa na minha cabeça antes de apertar o “publicar”.
No fim das contas, escrever é bastante estressante.
(Caramba, essa é uma baita pauta. Vou escrever sobre. Clique pra não perder)
Bateria e Baixo
Eu já disse quais são os sons que me conquistam em uma edição passada. Uma coisa que eu não citei foi como alguns ritmos me encantam.
Por me encantam, leia “me destróem”. Drum n Bass tem feito isso comigo ultimamente e tem sido uma surpresa.
Fiz uma experiência de me gravar ouvindo algumas músicas e esse é o resultado de uma delas:
É sério, eu fico desgraçado como algumas músicas dessas ferram comigo e derrubam minha pose de vilão. Veja mais um exemplo abaixo (eu me HUMILHO por você, pessoa leitora).
(isso sou eu num dia normal de trabalho)
Eu queria falar, em um texto futuro, sobre diferentes tipos de música eletrônica — e porquê o putz-putz tradicional pode não fazer seu estilo porém mesmo assim eu imploro para você conheça o gênero melhor.
Minha Phoebe É Uma Peça
Eu não fazia a menor ideia que Fleabag foi uma peça de teatro antes de ser a série aclamada, premiada, e lacradora. Fui surpreendido quando um colega meu (lindo, por acaso) me chamou pra ver Fleabag no cinema com uma pessoa crush dele (linda também, difícil a pansexualidade).
Eu nem perguntei muito, afinal, Fleabag é legal e cinema é legal. Chegando lá entendi a proposta: em 2019 filmaram a própria deusa Phoebe Waller-Bridge em seu monólogo original.
Sim, Fleabag é um monólogo. Eu também não sabia disso.
Eu caguei de rir e chorei bicas, portanto recomendo que você também passe por essa montanha-russa emocional que é ver Fleabag, a peça. Se você nunca viu a série, melhor ainda: a peça resume a primeira temporada (6 episódios, totalizando 156 minutos) em apenas 80.
A peça infelizmente tem um dos PIORES TRAILERS que eu já via na minha vida. Essa música não tem absolutamente nada a ver com o clima das cenas. Horrível.
Disponível na internet mais próxima.
Quero café!
Mentira, quem me conhece sabe que eu sou do chá.
Dito isso: li um dos meus favoritos do ano, Legends & Latte, de Travis Baldree, e fiquei de cara quando descobri que as pessoas que costumam ler coisas divertidas e diferentes nem tinham ouvido falar do livro.
Em resumo: uma Orc porradeira resolve pendurar a espada e deixar a vida de aventuras para trás. Como alternativa, ela abre uma cafeteria em uma movimentada cidade padrão de aventuras de fantasia medieval — ou seja, ninguém sabe o que é café, todo mundo bebe cerveja e olhe lá.
Com a ajuda de personagens carismáticos — cujas bochechas quero apertar com firmeza, sorry senhor Calamity — ela transforma um estábulo abandonado em um lugar de sabores, aromas, e sorrisos.
QUE HISTÓRIA GOSTOSA DA PORRA, vou te dizer. Tem quem reclame que ela não vai de lugar algum pra lugar nenhum, mas eu não ligo — nem tudo precisa ser um filme de explosão do Michael Bay.
Eu to com a estranha sensação que já escrevi sobre esse livro aqui, e se já o fiz, foda-se, o faço1 de novo.
Leia o livro.
Notas Rapidíssimas
Anti-recomendo o novo da Jennifer Lawrence “No Hard Feelings”. Dei umas risadas mas é completamente esquecível; o ritmo se perde no fim e você nem percebe que acabou.
Staged, a série com Michael Sheen e David Tennant fazendo o papel deles mesmo tentando não enlouquecer na pandemia é hilária e cada episódio tem apenas 15 minutos. Tem a participação de muita gente foda, tipo… a Phoebe.
Billions voltou e eu percebi que esqueci absolutamente tudo da última temporada — Michael Pence o que? Presidente???? — então lá vou eu vê-la de novo.
Estou há 30 dias assistindo o episódio 6 da segunda temporada de The Bear. Ele ataca TODOS os meus gatilhos com família, então tá sendo realmente complicado. Vou perseverar, quem sabe em 2024 termino.
Eu ainda não acredito que você não tá assistindo Star Trek: Strange New Worlds. É boa, tipo The Next Generation de boa. Você deveria ver, mesmo se não curte Star Trek.
Essa foi mais uma Rapidinha. Espero que você tenha gostado, volte sempre.
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Se você não respondeu às enquetes, volte e responda, se não eu vou puxar seu pé a noite quando eu morrer e virar um espírito obsessor.
Posso escrever “fa-lo de novo” aqui? Dúvidas de português.
Eita! Já vou atrás desse livro de Orc barista!
FLEABAG NO CINEMA E SLICE OF LIFE DE ORC FAZENDO CHÁ, LET'S GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO