Dinotopia
Nesta edição do Cronofobia:
O tema principal
Frieren
Helldivers 2
Dragon’s Dogma 2
Tempo de leitura: ±14 minutos
Esse é o primeiro texto da série Multimídias: a obra que expande a obra. Nela, vou falar sobre títulos que começaram em uma mídia mas que tiveram suas experiências melhoradas (e aumentadas) em outras. Exemplos:
Dinotopia
Cyberpunk 2077
Sandman
Firefly
Não sei se vou falar de todos esses exemplos (provavelmente sim). Siga a newsletter para descobrir e receber os próximos textos.
Recomendo grandão você ler essa edição clicando no título só pra conseguir ver as imagens direito.
O tema principal
O livro “Dinotopia: O Mundo Subterrâneo”, escrito e pintado por James Gurney, foi publicado no Brasil em 1995. Alguns anos depois, minha mãe o colocou em minhas mãos e eu tive uma experiência transformadora. Foi o primeiro livro que eu li na vida — antes disso, só havia lido quadrinhos.
(Em tempo: as imagens desse artigo são printscreens de um PDF, por isso a linha vertical no meio das imagens e as páginas levemente desalinhadas. Esse livro não foi publicado digitalmente na época, e sim escaneado e republicado).
Só descobri que “O Mundo Subterrâneo” era o segundo livro de uma série há poucos anos, e logo fui atrás do resto da série para conseguir completar minha experiência. Antes de falar deles (vou fazê-lo em breve), quero tentar ilustrar como esse livro moldou muito da minha vida e carreira.
Dinossauros e infográficos
Dinotopia conta a história de um explorador europeu e seu filho que, após naufragarem em uma viagem, acabam na curiosa ilha em que humanos e dinossauros vivem lado a lado.
O livro infanto-juvenil não tem um texto surpreendente, porém ganha muito com a presença das ilustrações — que tiram o fôlego e fazem muito mais que ilustrar. Ao reler a obra hoje, percebo como ela abriu meus olhos para um tipo específico de arte que, anos depois, eu reproduziria no meu trabalho na Folha de S.Paulo.
Dinotopia tem dinossauros, aventura, e muita — mas muita — infografia.
O livro é recheado de mapas, esquemas, cortes longitudinais, páginas dedicadas a explicações e descrições de objetos que não necessariamente fazem parte da história.
É difícil descrever o nível de importância que esse material teve na minha criação lúdica. Um alfabeto inventado, móveis e roupas específicas para dinossauros, “é claro que as cadeiras são altas”, e “o que será que esse panfleto diz?”, tudo isso enriquecia a história.
Eu realmente recomendo que você pare um pouco a sua vida e vá atrás dos PDFs dos livros de Dinotopia. Digo isso pois as versões impressas, por mais lindas que sejam, estão com o preço pela hora da morte.
Solarpunk
O que faz Dinotopia (o livro) ser uma puta história — os dois primeiros volumes ganharam o prêmio Hugo em 1993 e 1995 — não é necessariamente a narrativa textual. O tropo living dinosaurs não era novo nem esquecido, além de toda a onda noventista em volta do tema, tanto com humanos convivendo com dinossauros quanto com a antropomorfisação dos lagartos — quem não chorou litros com Em Busca do Vale Encantado, de 1988?
Dinotopia traz para a mesa uma visão diferente da sociedade sauriana (posso falar esse termo? Será que é correto? Nunca descobrirei). Ao invés de ter o ser humano como superior (Jurassic Park, com o livro de 1990 e o filme de 1993), do dinossauro como humano (Família Dinossauro, de 1991, e Em Busca…), ou até como vilão (O jogo baseado em quadrinhos Turok, de 1997, e o beat-em-up Cadillacs & Dinosaurs, de 1993), Dinotopia trazia uma sociedade pacifista, vegetariana, colorida, e igualitária — tudo muito Solarpunk, uma trend que muitos descobriram hoje em dia mas que já tava sendo abordada há muito tempo atrás.
Portanto, os livros de Dinotopia ganham muito mostrando imagens — e tendo a história apenas como moldura das belíssimas ilustrações. Todo o universo criado — política, geografia, sociologia, arquitetura — é digno de admiração, e Gurney expõe esse mundo fictício muito bem atiçando a curiosidade do leitor; “O que será que tem nessa parte do mapa, que não é abordada nessa história mas foi pensada pelo autor, então claramente deve ter história?”
Uma história além das ilustrações
Na minha busca de completar a jornada de Dennison pai e filho, parti em busca do primeiro livro, “Dinotopia: Uma Terra Além do Tempo”. Descobri, sem querer, que existe uma versão da publicação em audiodrama — tipo um audiolivro só que com atores e sound design.
Pensei: nem fodendo vai valer a pena trocar as belíssimas ilustrações de Gurney por um sonzinho de mar e vento no meu fone de ouvido. Spoiler: valeu pra caralho.
Por conta da força imagética, duvidei da capacidade do audiolivro ser cativante. Nessa aposta, decidi ouvir a versão em áudio do primeiro livro antes mesmo de lê-lo (e estragar minha experiência com as imagens).
As pessoas que produziram o material deram um golpe de gênio: mudaram completamente o “tell” do livro do Gurney — pois o “show” já estava lá, nas ilustrações. Enquanto no livro há pouquíssimos diálogos e muito verbo dicendi, o audiolivro coloca voz na boca dos personagens e, com isso, vem personalidade e alma.
Ouvir Bix, Will, Arthur, e Lee Crab (esse cuzão) fez com que outro universo se abrisse na minha mente. As descrições e efeitos sonoros — perdão pela piada, James Gurney — pintaram quadros na minha mente.
Ao pegar o livro para concluir minha experiência, percebi como Dinotopia, o audiodrama, tem uma história melhor que Dinotopia, o livro ilustrado — e isso se dá exclusivamente pelo modo que a história é apresentada. Já, o livro Dinotopia tem um universo melhor do que o audiodrama, já que o áudio não consegue inserir as páginas recheadas de informação além-história.
No fim, a expansão do universo só contribui para ele mesmo — uma soma de forças e anulidade de fraquezas, tudo virando um grande megazord cultural.
O cara é expert
Dinotopia surgiu de um freela: Gurney foi comissionado pela National Geographic para fazer, junto com arqueologistas, umas pinturas de cidades antigas, daquelas que ninguém vivo hoje já viu.
Primeiro que não é qualquer um que é comissionado pela National Geographic, né? Gurney já estava acostumado com freelas de pintura realista de animais e cenários, então pra ele foi um pulo fazer esse trampo.
Porém, ele acabou tendo o perigosíssimo “e se?” de todo criativo e já lançou duas telas de Waterfall City — uma cidade antiga que de fato nunca ninguém vivo hoje já viu, já que ela não existe. Uma das pinturas era a própria cidade, e a outra tinha um desfile de dinossauros.
O cara então mandou 150 pinturas a óleo — sim, sem técnicas digitais — e lançou o primeiro livro. Ele fez tudo com as próprias mãos, usando só algumas pessoas e uns papelões como referência. Por exemplo, isso…
… virou isso:
Se você fala inglês, essa entrevista aqui com o próprio monstro diz muito sobre a série:
Os livros
Como já disse, comecei pelo segundo, Dinotopia: O Mundo Subterrâneo. Nessa jornada de descoberta, ouvi o audiodrama de Dinotopia: Uma Terra Além do Tempo e fui atrás do livro (digital, infelizmente).
Dinotopia: Uma Terra Além do Tempo
O primeiro volume conta a história dos protagonistas Arthur e Will Denison, que naufragam na ilha e tem seu primeiro contato com os bichões.
Eles aprendem que Dinotopia é tipo uma comuna na Santa Cecília — hippie, vegan, tililê, pacifista — e que eles não poderão voltar ao país de origem.
O primeiro livro mostra o processo de Will em se tornar um quase-piloto de quetzalcoatlus, um tipo de pterossauro, e um romancinho bem bobinho com uma colega de jornada. É aqui que os primeiros conceitos de Dinotopia foram formados.
Dinotopia: O Mundo Subterrâneo
Já falei bastante desse: é foda mesmo, vale ler. Ele continua a história de Will e Arthur, mas agora foca no Arthur fazendo o que todo bom explorador faz: metendo o nariz onde não é chamado.
Ele viaja pra umas cavernas muito doidas com uns dinossauros robôs e uma pedra meio high-tech que transforma a luz solar em energia.
Por mais divertido que seja, dá pra ver que Gurney começou a viajar ainda mais na maionese — pensando que a gente já tá no mundo de dinossauros com humanos.
É a única vez, na série toda, que o arrombado do Lee Crab faz algo realmente perigoso. Ele é um vilão bem frouxo mesmo.
Dinotopia: Primeiro Vôo
Confesso que não li esse; todas as resenhas dizem que é bem ruim.
É um prequel da série e conta uma história bem maluca sobre uma civilização tipo Atlântida, como funciona essa tecnologia das pedras solares, e por que caralhos alguém ia querer dinossauros mecânicos se você tem dinossauros reais.
A galera reclama que a edição é bem pouco impactante visualmente e que a história perde muito para os números anteriores.
Dinotopia: A Jornada à Chandara
Esse é difícil. Ele tem conceitos muito legais, tipo a cidade-barcos…
Mas, mesmo sendo bonitão, com a história é divertida, com personagens legais, e com Lee Crab fazendo merda novamente… é um exemplo perfeito de orientalismo — essa coisa de mostrar as civilizações orientais (se é que isso existe) como místicas, misteriosas, estereotipadas, e até atrasadas tecnologicamente.
O livro é bonitão mas o problematizador em mim não conseguiu deixar passar.
Vale ler? Claro. Mas saiba que tem esse problema difícil de engolir.
O audiodrama
Já falei bastante dele ali em cima. Você pode encontrá-lo pela internet ou basicamente inteiro no Youtube.
Descobri que há uma versão do segundo livro mas essa eu não ouvi.
Os jogos de videogame
Escrevendo esse artigo, descobri que Dinotopia teve não um, mas quatro jogos de videogame. Não consegui ir atrás deles — leia-se: são antigos e eu não tava no pique de emular — mas encontrei esse vídeo da Polygon que fala tudo o que eu queria falar — pule pro minuto 3:30 se não quiser ouvir tudo o que eu já disse aqui.
Só queria sublinhar que um dos jogos é em FMV — Full Motion Video, ou seja, com atores e fantoches reais. Saca só que pérola:
Sério, eu recomendo PESADÃO que você clique no vídeo ali em cima — afinal, você tá lendo até aqui, deve ter um mínimo de curiosidade aí no seu coraçãozinho.
A animação
Bem, teve isso né:
E, por mais que tem vozes como Michael Clarke Duncan (se você não sabe quem é, por favor get your shit together), decidi aplicar meu tempo em apenas uma produção audiovisual da série.
Se você assistir esse desenho, me conte depois.
A série televisiva
Adquiri — de forma completamente legal, confia no pai — a minisérie de 2002.
É horrível.
Assista o trailer e sinta o cheiro de 💩 que emana dele:
A série conta a história dos irmãos Scott que, ao caírem de avião no oceano, são levados à ilha de Dinotopia e vivem todo o processo de mesmerização que um Peixe Fora D’Água (um personagem que é inserido em um mundo fantástico e leva o espectador pela mão para se surpreenderem juntos) tem.
David Scott, um dos irmãos, é representado por Michael Scoffield Wentworth Miller — talvez o pior papel da sua vida, já que ele está péssimo. Para você ter uma noção, no IMDB o primeiro nome que aparece no casting é o do David Thewlis, um atorzão da porra, como o neto do trouxa do Lee Crabb. Sim, o vilão é o primeiro nome que aparece.
Confesso que assisti só o primeiro episódio — 1h20 — dentre os três da minissérie, e por mais que meu amigo
insista que eu deva assistir todos os três pelo time, eu não vou fazer isso.A série é uma ofensa absoluta ao conteúdo original. Nos livros (e audiodrama) os dinotopians (dinotopistas? Dinotopeiros? Dinotopolitanos?) são inteligentes e gentis, confiando um pouco demais em quem chega na ilha porém dotados de bastante sabedoria e esperteza. Na série? Um bando de bundão, parecendo uns palhaços correndo sem sair do lugar.
Os dinossauros também: no livro, eles são honoráveis e maduros, vestem roupas e acessórios, e se afastam da imagem de “bestas mitológicas”. Na série, o fucking primeiro dinossauro que os irmãos Scott vêem tá destruindo o mercado como um animal… pois está com dor de dente. “Meu deus, eles são incontroláveis, esses dinossauros, uns monstros!” Sabe????
A própria ficção científica vitoriana dos livros é tirada do contexto — agora, os novos visitantes precisam mostrar para os dinotopenses como o mundo lá fora é evoluído e tecnológico. Nos livros, o leitor é guiado pela maravilhosa Dinotopia Solarpunk, com uma tecnologia hand-made avançada e harmoniosa, e só fica sabendo do que um dia foi a tecnologia semi-mágica das pedras do Sol no segundo livro — e com essas pedras como relíquias, raras e precisando de estudo.
Na série, logo de cara o espectador é apresentado às pedras do Sol mágicas e misteriosas, com poderes místicos. Pior que isso: a própria existência dos
Sinto muito em ver o próprio nome de James Gurney como produtor executivo — ele colocou grana ali, mas será que eles sabiam que os produtores defecavam em sua obra original?
Enquanto no jogo (que você viu no vídeo da Polygon, claro) é possível perceber uma paixão pelo conteúdo original, na série você vê apenas o suco do “vamos fazer grana com isso aqui”, pasteurizando a fonte e tentando deixar o resultado o mais palatável o possível — e falhando miseravelmente.
Sou extremamente partidário à adaptações — pode ter mais 15 séries do Avatar, foda-se — já que elas normalmente levam as pessoas ao conteúdo original. Se não fosse The Expanse, por exemplo, eu não teria lido ±5 mil páginas dos livros originais. Nesse caso, eu espero que quem conheceu Dinotopia pela série possa ter se intrigado com os livros, já que ela é um lixo que deve ser incinerado (ou esquecido pela história).
Assista por sua conta e risco.
Bem, esse foi meu completo hiperfoco do último mês. Agradeço à você, pessoa leitora, por ter me acompanhado até aqui, e por ter lido esse artigo até o final. Dito isso, quero saber: você quer ler mais artigos dessa série? Clica aí, não custa nada.
Rapidinhas
Frieren
Eu juro que não sou otaku! Juro tanto que fui convidado pelo podcast otaku Kanshow para analisar episódio por episódio da primeira temporada de JoJo’s Bizarre Adventure como um não-otaku oficial! Me ouça aqui para ter provas!
Porém, vi Frieren nas redes sociais e fiquei muito intrigado pela premissa. Em um mundo medieval-fantástico padrão, um grupo medieval-fantástico padrão foi lá e matou o vilão medieval-fantástico padrão. Ao retornar para casa, eles questionam: e agora? O que vamos fazer?
A série acompanha Frieren — uma elfa que, como em todo mundo medieval-fantástico padrão, vive centenas ou até milhares de anos — e todo o seu processo de… luto. Afinal, enquanto ela consegue ir ali rapidão (e demorar 50 anos), esse é todo o tempo de vida que resta em seus companheiros.
A série é sensível e, além de falar de luto, fala de amizade e companheirismo. Ela fala muito sobre autodescoberta e como algumas preferências moldam nosso caráter. Frieren, já após muitos anos que os companheiros morreram, trilha uma nova jornada e conhece novas pessoas — percebendo como ela nunca deu muito valor ao tempo que nunca voltará ao lado dos antigos companheiros.
Vale ver demais.
Eu assisti na internet, mas tem no Crunchyroll.
Helldivers 2
Estou fazendo a minha parte!
Helldivers 2 é um exemplo claro de que piadas boas nunca envelhecem. O jogo cooperativo é absurdamente baseado em Starship Troopers — filme que amo de paixão; livro que odeio de coração — e traz todos os clichês do hipermilitarismo: burrice, cabresto, propaganda, e seres humanos descartáveis.
Se você entender a ironia, o jogo é extremamente divertido e gratificante. Você comanda um Helldiver, soldado de um esquadrão “de elite” (se todos são elite, quem não é? Hmmm que cheiro de propaganda) de cuja missão é viajar para os cantos da galáxia e lutar contra os inimigos da Democracia Gerenciada (no original, managed democracy).
Esses inimigos podem ser (até agora) andróides com lança-foguetes e metralhadoras laser, ou… insetos. MALDITOS INSETOS!
Veja o trailer crocantíssimo do jogo abaixo.
Dragon’s Dogma 2
Desculpa aí, Helldivers 2, mas uma coisa apareceu aqui e tomou 100% da minha atenção:
“Ah mas é scriptado”, então toma:
(Aliás, videgames são scriptados, o nome disso é programação).
Bem, Dragon’s Dogma 2 é um jogo medieval-fantástico padrão em que você é um Arisen, ou seja, teve o coração comido por um dragão (??) mas não morreu; agora consegue comandar peões (???), um tipo de companheiro fiel que aparentemente te venera e segue suas ordens sem pestanejar (escravo? hmmmm); e tem o direito de virar rei de todo o mundo (????).
A história é… doida. Muito questionável. O que ganha é a jogabilidade; você consegue fazer coisas muitcholocas, escalar monstrões, usar o ambiente para derrotá-los, soltar magias poderosas e, principalmente, pode coordenar com mais 2 peões de outros jogadores.
É complexo, mas vamos lá: meu personagem, Angelo, tem um peão, Bichano (um homem-leão, relevem o nome). Viajo com meu peão enfrentando vários perigos e descobrindo tesouros. Bichano, por ser um peão, tem acesso à um portal interdimensional chamado “Rift” — em que ele pode viajar para outros mundos paralelos.
A questão é que você, pessoa leitora, pode contratar meu peão para jogar ao seu lado. Sim, Bichano, com toda a sua pompa e sabedoria, vai fazer parte de seu grupo e vai trazer todo o seu conhecimento — ou seja, vai dizer “na outra dimensão eu descobri um tesouro aqui” ou até “meu mestre já completou essa tarefa, eu sei exatamente com quem falar, deixe-me te mostrar”.
Quando eu jogo com Bichano, por ser seu mestre direto, ele sobe de nível e eu posso editar seu equipamento e influenciar sua personalidade. Já, quaisquer peões que eu contratar são imutáveis — não mudam de nível, armas, atitudes, nada. Para que meu grupo continue competitivo, preciso trocar de peões a cada 4 ou 5 níveis. E aí convido novos peões para minha equipe, cada qual com sua personalidade e sabedoria.
Essa mecânica é absolutamente deliciosa. É muito gostoso começar uma sessão de jogo e descobrir que seu peão foi contratado por N pessoas, e que algumas delas até o marcaram como favorito, ou seja, você está ensinando ele direitinho! Os peões repetem comportamentos — se o mestre mata magos antes de soldados, o peão vai fazer o mesmo. Se o mestre cura e distribui itens, o peão vai fazer o mesmo. Se o mestre pega muitos itens pelo cenário, você já entendeu.
Dragon’s Dogma 2 tá incrível e eu nem raspei a superfície que é esse jogo. Obrigado meu amigo pessoal Silva João por ter me recomendado.
Por hoje é só, nos vemos em 15 dias.
assisti dinotopia, a animação, qdo saiu. É fofinho. mas talvez achei fofinho pq nunca vi os livros rs
Adorei ler você <3